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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Glúten, lactose e dieta

Oi gente,

Sumi, sumi mesmo. Mas tudo por causa da correria. Como coloquei no post anterior, a obra da P58 acabou, pelo menos para mim. Voltei ao escritório da empresa que é no centro da cidade (civilização!!!!). Resolvi que vou cuidar do que eu como de verdade. Resolvi reduzir o consumo de glúten. 

Não postei antes mas a minha irmã gêmea descobriu que tem intolerância ao glúten e a lactose, H pilore (não sei como escreve rsrssrsr) e gastrite. Coitada, não pode comer muita coisas, ficou com uma dieta bem restrita. E eu que achava que era frescura tive que admitir que realmente é algo sério. Ela tinha diarréia, dor no estômago entre outros. Eu vou ir no gastro para verificar se tenho algum destes problemas mas eu acho que não. Resumindo: resolvi reduzir o consumo de glúten e lactose.

O glúten é o mais crítico pois quase tudo tem, é bem difícil reduzir afinal quem não come um pão ou um biscoito??? Hoje mesmo deu uma vontade louca de comer um biscoito recheado. Coloquei na bolsa e quando cheguei no serviço disse não pra mim mesma. comi minha batatinha doce que é mais saudável e bem menos calórica.

Comecei ontem, óbvio que não resisti 100% mas já é um começo. Senti diferença de cara.

Vou postando pra vocês os resultados.

Quanto a academia, eu continuo indo mas como estamos em fim de bimestre foquei na facul mas não vou desistir não. O peso está em 61,5...tá bom acredito que seja massa magra entrando rsrsrsrsrs.

Segue matéria sobre os malefícios do glúten:

Glúten vira cola no intestino e provoca diversas complicações

O inimigo de quem busca uma vida saudável está no pão, no bolo ou na cerveja. É o Glúten – uma substância encontrada no trigo, no centeio, na aveia e na cevada. Segundo médicos e especialistas, ao chegar no intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola grudando nas paredes intestinais. Com o passar do tempo, provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas e depressão.

Muito desses problemas de saúde são em decorrência na mudança de cardápio dos brasileiros que passaram a comer em excesso alimentos ricos em glúten como pães, biscoitos, macarrão e bolos. Hoje até queijos embutidos vem com a substância. A nutróloga Clara do Brandão, do Ministério da Saúde, alerta para a criação de uma soberania alimentar. “Mandioca, milho e arroz no lugar do trigo importado, que faz tanto mal a saúde”, disse. 

O corpo responde de diversas maneiras: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias e doenças auto-imunes. O nutrólogo João Curvo conta que os chineses consideram o excesso de glúten sinal de má higiene interna já que o metabolismo emperra, favorecendo bactérias que gostam de calor e estagnação. 

A dieta sem glúten é moda nas academias pois o emagrecimento e a redução de gordura na área abdominal é comprovada. Muita gente está incluindo na alimentação pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e cookies de soja. O nutricionista Leonardo Haus está recomendando a dessensibilização ao glúten. Trata de um período de três meses no qual não se pode comer os quatro cereais que contêm o glúten - trigo, centeio, cevada e aveia. “A idéia é uma reeducação alimentar. Você pode comer um pãozinho mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo, baixar a imunidade do organismo e levar doenças. Mas é bom lembrar que nem todo obeso tem essa intolerância alimentar”, explica. 

Intestino sem glúten produz serotonina e gera alegria é a afirmação de especialistas da área nutricional. As dificuldades no começo da dieta podem aparecer por isso uma boa dica para ter o sucesso esperado é a ingestão constante de frutas, que além de leves são nutritivas e de baixa caloria. Outro fator importante é procurar no mercado alimentos produzidos com boa qualidade. 

Pessoas alérgicas aos efeitos do glúten estão agindo de maneira mais radical e submetendo-se a colonterapia. Um procedimento de lavagem do intestino grosso que faz circular de 40 a 50 litros de água provocando uma limpeza geral. Um dado interessante: os alimentos em geral levam 18 horas da mastigação até a eliminação pelo reto. Alimento com o glúten leva 26 horas. Consumido em excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação e retenção de líquidos. Podendo ocorrer uma série de doenças articulares, auto-imunes e depressão. Depois da colonterapia, o intestino volta a produzir o neurotransmissor da alegria – serotonima. 

Ainda existem casos que as pessoas tem uma intolerância genética ao glúten, os celíacos. Pesquisas indicam que um em cada 300 brasileiros são portadores da doença. O diagnóstico é difícil pois é uma doença pouco conhecida no Brasil. Se o glúten é estritamente proibido para os celíacos, as pessoas que não sofrem do problema não precisam ser tão radicais. Comer um pãozinho de vez em quando está liberado. 

Problemas relacionados ao consumo de glúten

· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.

Fonte: Márcia Cezimbra do O GLOBO.



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